Um compromisso para sempre...
Até que a morte os separe...
Fora esse o juramento que Jillian e Morgan haviam feito diante do altar, e era nisso que os dois acreditavam, com todo o fervor.
Mas então, uma tragédia os assolou, e as convicções de ambos foram abaladas.
Morgan já tinha presenciado, impotente, sua mãe morrer, e sabia que não conseguiria viver o mesmo pesadelo outra vez.
Jillian temia que o marido nunca mais olhasse para ela com o mesmo desejo de antes.
Jillian temia que o marido nunca mais olhasse para ela com o mesmo desejo de antes.
Será que o verdadeiro amor e a fé teriam força para triunfar e ajudar Jillian e Morgan a superar os obstáculos que ameaçavam seu casamento?...
Capítulo Um
Shreveport, Louisiana, 15 de julho de 1948
Sentada no balanço, na varanda de sua casa, Jillian Chandler aproveitava o clima ameno da manhã, antes que o sol e a umidade da Louisiana trouxessem, no decorrer do dia, o calor insuportável. Aspirando com prazer o doce perfume das magnólias floridas, tentava não se preocupar.
Shreveport, Louisiana, 15 de julho de 1948
Sentada no balanço, na varanda de sua casa, Jillian Chandler aproveitava o clima ameno da manhã, antes que o sol e a umidade da Louisiana trouxessem, no decorrer do dia, o calor insuportável. Aspirando com prazer o doce perfume das magnólias floridas, tentava não se preocupar.
De uma forma ou de outra, a agonia pela qual vinha passando, nas últimas duas semanas, chegaria ao fim.
Jillian detestava esconder segredos de Morgan.
Talvez devesse ter lhe contado sobre a biópsia, ela pensou. Mas o fato era que naquele dia ambos comemoravam o quinto aniversário de casamento. E ela não queria estragar essa data, por nada.
Era difícil acreditar que cinco anos haviam se passado, desde os votos que tinham feito, por ocasião do casamento.
A expressão “na saúde e na doença” veio-lhe à mente... E Jillian franziu a testa.
A porta de tela se abriu. Impecável, como sempre, em seu uniforme da Força Aérea, Morgan surgiu na varanda, trazendo uma xícara sobre um pires. Dele exalava a máscula fragrância Old Spice.
Jillian detestava esconder segredos de Morgan.
Talvez devesse ter lhe contado sobre a biópsia, ela pensou. Mas o fato era que naquele dia ambos comemoravam o quinto aniversário de casamento. E ela não queria estragar essa data, por nada.
Era difícil acreditar que cinco anos haviam se passado, desde os votos que tinham feito, por ocasião do casamento.
A expressão “na saúde e na doença” veio-lhe à mente... E Jillian franziu a testa.
A porta de tela se abriu. Impecável, como sempre, em seu uniforme da Força Aérea, Morgan surgiu na varanda, trazendo uma xícara sobre um pires. Dele exalava a máscula fragrância Old Spice.
A luz do sol incidia sobre os galões de capitão, na gola da camisa que cobria-lhe o tórax largo.
Jillian sabia que os raros fios de prata nos cabelos castanhos e escuros de Morgan o incomodavam um pouco. Mas, observando-o atentamente, pensou que lhe caíam com perfeição.
Os olhos verde-esmeralda de Morgan faziam seus joelhos fraquejarem, mesmo agora, depois de cinco anos de casamento.
— Bom dia, querida — disse ele. — Achei que você gostaria de uma xícara de chá.
— Você me conhece muito bem. — Ela sorriu, ao receber a xícara. — Será que pode ficar comigo um pouco?
— Só por alguns minutos. Não posso chegar atrasado. Teremos uma inspeção, nesta manhã. — Morgan sentou-se a seu lado, no balanço. Jillian sentiu os olhos dele, fitando-a com intensidade, como se a sondassem. — Você estava com um olhar tão distante. O que há... Algo de errado?
— Sim. — Ela sorveu um gole de chá. — Pensava em como seria bom estarmos ouvindo o choro de uma criança, ou os passinhos dela em nosso piso de madeira.
— Seria maravilhoso... Mas precisamos ter paciência. — Ele tomou-lhe a mão. — Deus fará acontecer, quando chegar a hora certa.
— Sei que preciso ter fé, mas é difícil — Jillian respondeu, com os lábios contraídos pela aflição. — Quem diria que, cinco anos depois de casados, ainda estaríamos à espera...
Jillian sabia que os raros fios de prata nos cabelos castanhos e escuros de Morgan o incomodavam um pouco. Mas, observando-o atentamente, pensou que lhe caíam com perfeição.
Os olhos verde-esmeralda de Morgan faziam seus joelhos fraquejarem, mesmo agora, depois de cinco anos de casamento.
— Bom dia, querida — disse ele. — Achei que você gostaria de uma xícara de chá.
— Você me conhece muito bem. — Ela sorriu, ao receber a xícara. — Será que pode ficar comigo um pouco?
— Só por alguns minutos. Não posso chegar atrasado. Teremos uma inspeção, nesta manhã. — Morgan sentou-se a seu lado, no balanço. Jillian sentiu os olhos dele, fitando-a com intensidade, como se a sondassem. — Você estava com um olhar tão distante. O que há... Algo de errado?
— Sim. — Ela sorveu um gole de chá. — Pensava em como seria bom estarmos ouvindo o choro de uma criança, ou os passinhos dela em nosso piso de madeira.
— Seria maravilhoso... Mas precisamos ter paciência. — Ele tomou-lhe a mão. — Deus fará acontecer, quando chegar a hora certa.
— Sei que preciso ter fé, mas é difícil — Jillian respondeu, com os lábios contraídos pela aflição. — Quem diria que, cinco anos depois de casados, ainda estaríamos à espera...