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Até a Eternidade

Até a Eternidade





Roseleen White, e sua espada antiga. 

Colecionadora nata de armas raras, seu maior interesse é colecionar espadas.
Seu maior desejo é conseguir a Blooddrinker's Curse, uma estranha e antiga espada, entretanto o dono se nega a vender-lhe ao afirmar que existe uma antiga maldição que impede que a espada seja propriedade de uma mulher.
Apesar disso e por mediação de seu irmão, Roseleen consegue adquirir a espada escandinava de 1000 anos e está empenhada em descobrir tudo sobre a espada que chegou a suas mãos, mas não está preparada para o que acontece quando ela agarra a empunhadura em suas mãos.
De repente um guerreiro poderoso e bonito aparece!
A espada está enfeitiçada e se quem a possui é uma mulher adquire também o poder de controlar nada menos que a um deus escandinavo: Thorn. Condenado a uma existência maldita, Thorn Blooddrinker tem que servir à mulher que possua a espada.
Sobressaltada, Roseleen não pode aceitar o que vê, mas logo ela se vê envolvida em uma aventura selvagem com Thorn, não só através da terra, também através do tempo.
Roseleen aprende que o único modo de libertar Thorn é expulsá-lo de sua vida, um ato que toma todo seu amor e coragem.
Mas os deuses estão do lado de Roseleen: ela finalmente encontra seu amor outra vez no futuro.

Capítulo Um

A voltava louca deixar de lado essa caixa que estava sobre o pequeno aparador, junto à mesa, e não abrí-la. Roseleen White havia jurado que tinha mais força de vontade mas, ao que parecia, não era assim no que se referia a sua única paixão.
Não obstante, tratou de ignorar essa debilidade, e também o fato de que não podia evitar de dar uma olhada a cada poucos minutos.
O tempo passava. Tinha que terminar de corrigir os exames dos alunos nesta noite. Geralmente, levava os exercícios para casa, mas esta noite não ia para lá. Da universidade, iria diretamente à casa de sua amiga Gail passar o fim de semana.
E tampouco iria na segunda, pois fazia muito tempo que devia uma visita ao dentista. Portanto, teria que deixar os exames sobre a mesa, para que na segunda-feira seu substituto os tivesse à mão.
Os três dias seguintes estavam bem programados, como ela gostava que fosse sua vida.
Não contava com o aviso de entrega que encontrou ontem na caixa de correio, onde dizia que enfim havia chegado da Inglaterra a caixa que tanto esperava, nem tampouco com a emergência da noite anterior, quando teve que levar Carol, sua vizinha, ao hospital, o que a havia impedido de dar nota nas provas de seus alunos.
Nesta manhã, de caminho à universidade, passou pela agência de correios para pegar sua caixa e até colocou uma tesoura na bolsa para poder abrí-la sem demora.
E uma vez mais, não previu a longa fila que havia nos correios, depois do qual só lhe deu tempo para chegar cedo a sua primeira aula. E desde então, não havia tido nem um só momento livre para satisfazer sua curiosidade.
As sextas-feiras eram sempre os dias de maior trabalho, pois tinha três aulas seguidas e, depois de cada uma, a esperavam as perguntas inevitáveis dos alunos que não tinham pressa para chegar à aula seguinte. Também nesse dia tinha que se reunir com dois alunos para comunicar-lhes que não foram aprovados nesse semestre.
Logo, no exato momento em que pensou que teria tempo suficiente para jantar rapidamente e abrir a caixa antes de dedicar-se aos exames, o reitor a mandou chamar.
Ainda estava furiosa por essa reunião. Antes que se inteira-se por outros meios, o reitor Johnson queria dizer-lhe com delicadeza mas sem vacilações que ia oferecer uma tutela a Barry Horton. Barry era o maior desastre de sua vida, e constituía a prova palpável de que em qualquer idade uma mulher podia ser ingênua e crédula. E agora se convertia em seu parceiro!
Embora o reitor fosse muito diplomático, a essência da convocação consistiu em dizer-lhe que esperava que não armasse escândalo a respeito, que não renovasse suas antigas criticas contra Barry.
Como se estivesse disposta a reviver toda essa humilhação para voltar a sofrê-la...!
Estava zangada pela imerecida boa sorte de Barry, e lhe resultava impossível concentrar-se nos papéis que tinha a frente por causa da caixa que estava ali, tentando-a para que a abrisse.
Converteu-se em uma prova de força. Não a abriria até que houvesse corrigido o último exame e... e ao diabo com isso.

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